Sunday, June 27, 2010

Quatro ou cinco anos

Era dia de folga e o garoto não queria ficar em casa, estava cansado de tantos trabalhos da faculdade. para descançar a mente decidiu cansar o corpo e foi andar de skate. Andar de skate sozinho não lhe agrada e por isso ofi esperar seu amigo na frente da escola. E tudo começa nesse momento...
Como quase todo relacionamento, esse também começou com um olhar. Olhar analítico tanto por ele quanto por ela, em que cada cortorno foi gravado por eles. Ele olhou as curvas, o jeito que ela o olhou dos pés a cabeça e dos movimentos do andar, olhou suas roupas, seus cabelos, sua jovialidade e seu sorriso. Ela observou o corpo, o jeito dele falar, sua barba por fazer e considerou toda a fama que ele leva em cada curva que ele tem.
O olhar levou a procura, a procura em conversas, as conversas em vontade de ação até um certo dia que ele passou por ela de carro e lhe ofereceu carona. De forma impressionante ela aceitou e foi guiando-o até próximo de sua casa. Com um sorriso meia-boca ele pediu seu beijo de tchau e ela o deu na buchecha, ele retrucou e pediu mais um. As mãos dela tocaram o rosto dele, os lábios se tocaram também. Um beijo rápido mais gostoso, com saída rápida do carro por parte da menina, talvez por não querer manifestar qualquer outro sentimento, ou não ter qualquer outra ação.
Conclusão: Quatro ou cinco anos não atrapalham o surgimento do tesão.

"Não nos pertencemos". Essa era a frase lema dos dois que afirmavam de pé junto o relacionamento só por vias da excitação. Não se viam com frequencia, mas consiguiam sair felizes de uns minutos a dois. Os abraços eram apertados, os beijos tensos, o calor grande.
Com amigos em comum, deu um dia de os dois irem para a mesma festa. Como é cômico ver duas pessoas se querendo e mantendo segredo disso para os amigos! Cada um fez a vida ao seu modo único, ele bebendo com os amigos e conversando com as meninas e ela abraçando e conversando com seus amigos.
Não era esperado que alguém que tinha a ideia de não pertencimento ficasse com ciúme da outra pessoa. Ele se incomodou com cada abraço e olhar que os homens dava nela e ela olhava de esgueio as conversas dele com as outras pessoas. Por Msn conversaram, discutiram e se apaziguaram.
Conversavam bastante, conversas sempre cheia de insunuações e vontade de ação.
Outro encontro e outra festa. os dois agiram do mesmo modo, mas ele não ficou feliz em ficar denovo com ciúme e resolveu levar a sério o lema dos dois de "não nos pertencemos". Brincou com as pessoas, bebeu suas cervejas e quis provar de outros lábios. Ela não gostou, foi rápida no tchau e mostrou-se injustiçada nas conversas entre eles. ele não entendeu, pois como alguém que falava que não se pertenciam estava revoltada em ver que a frase fez-se ação?
Conclusão: Quatro ou cinco anos não impedem o surgimento de um gostar.

"Desculpa" foi a palavra que mais saiu da boca do garoto. Arrependeu-se de brincar com os sentimentos de ferir a menina que não era mais um mero corpo para ele. Ele de fato não gostou de desrespeitá-la prometeu à ela e se prometeu a não fazer mais isso.
Os beijos quentes voltaram, os abraços faíscantes também. O sorriso do menino era eterno até o momento que via a garota saciando sua mania de abraçar todo o amigo que encontra pela frente. O sentimento de desrespeito mudou de figura e essa fez questão de manifestar sua angústia. Ela não gostou, acha normal abraços e ele explicou que é normal também a frustação dele em vê-la abraçada com outro. Foram conversas pesadas que provocaram tristeza no menino, mas que no fim deu tudo bem, ela disse que entendeu sua dor e tentaria não provocá-la mais.
O tempo trás muitas coisas, entre elas a intimidade, o aumento das vontades, a ardência do fogo. Também apaga fogo e isso pode trazer insegurança, angústia, medo.
O fogo pode diminuir porquê o fruto verde do sentimento pode ter amadurecido, ou simplesmente lenha deixou de ser posta. E isso surgiu nos dois também.
Conclusão: Quatro ou cindo anos não bloqueou o medo de ambos de se amarem.

Saturday, June 26, 2010

Love love.

Se alguém não acredita na subjetividade, provavelmente não crê também na existencia dos sentimentos, pois há no mundo algo mais interpessoal que a maneira que cada um sente, mente, sofre, crê?
Como cada um entende o gostar, o amar. Será que quando amamos temos um sentimento livre de estimulo do outro ou é extamente a existencia deste que faz o sentimento existir? E amar alguém.. o que é amar? Querer para si, desejar o melhor para ela (desde que o melhor seja você, principalmente), a idéia de possuir, de fazer parte da existencia de outros sentimentos do outro e desejar que o outro também seja. Mas será que é só isso ou esse mero escritor é limitado ao próprio modo do que seja amar?
Confuso... Sendo tão dificil descrever, imagine o quão complicado é viver isso?!
E é? Como é cômico admitir que uma das coisas mais dificil de se entender seja uma das mais simples de se viver quando há cumplicidade em ambos os lados, mesmo que os lados sejam de uma mesma pessoa.
É... Existem mesmo coisas indescritíveis e somente vivenciais, por isso vamos amar!

Friday, June 18, 2010

Quanto mais cresço mais vejo o quanto é relativo o sentimento. o quanto é cercado de julgamentos subjetivos, de moral social e de ideais. Há tantos modos de amar, modos que para a sociedade talvez sejam os mais loucos, como os masoquistas, por exemplo.
Será que é errado mesmo um amor masoquista? Quem pos essa condição de "errado" a esse modo de amar?
E porque o amor que sofre é o romântico? Ser feliz é tão bom que não pode ser belo e bom ao mesmo tempo?
Cada um tem mesmo o seu modo único de amar e também de sentir e criar qualquer outro sentimento. Tudo que a pessoa passou, tudo que interpretou das coisas que lhe passaram na vida ajudaram-na a construir a sua interpretação única de sentimentos.
E o grande desafio do homem não é amar o próximo, mas sim de respeitar o modo de amar do outro.