Tuesday, September 15, 2009

Vinculo, do início ao fim.

Por muitas vezes me vi observando os outros, e a mim, a tristeza que sentimos ao perceber que perdemos alguém e, depois de um tempo, que o quanto fomos bobos em termos nos importante tanto com tal perda.
Primeiro temos que deixar claro que não perdemos pessoas, pois elas simplesmente não são pertences nossos! Perdemos o que elas nos fazia, o sentimento quanto a ela que ela criava em nós. Perdemos o que ela construía e o modo com que ela nos fazia sentir as coisas do mundo. Perdemos as ações dela, não ela. E é isso que lamentamos quando alguém deixa de estar ao nosso lado, que em outras palavras é o vinculo.
Um vinculo é uma troca de ações regadas de sentidos e sentimentos que enquanto for vantajoso para ambos será mantido. E o que não podemos deixar de ver é que, apesar de todos termos vínculos com alguém, cada qual tem a sua maneira, a sua razão, para se vincular com alguém. Quando um vinculo acaba é que acabou a motivação de unir-se àquela pessoa por aquela razão primeva.
Um relacionamento não é criado, ou pelo menos não o vejo assim, como um circulo vicioso, em que se recebe o que se deseja e dá o que o outro quer, sempre nisso. Funcionamos sobre uma razão inicial, lógico, mas essa nos traz outras razões que necessitam ser saciadas, assim como na outra pessoa. É um encadeado de renovação de sentido para continuar querendo estar com a pessoa. Percebi que não é sempre que fazemos isso de ato pensado, é um ato consciente porém não percebido caso não paremos para refletir.
Então quando nos vermos nessa situação, em que um vinculo acabou, pense o que acabou em você, ou o que provavelmente tenha acabado no outro, para o ponto final ter passado a existir.

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