Saturday, July 17, 2010

Jogador do amor.

Já percebeu como as pessoas em geral gostam de fazer analogias? É um jeito fácil de conseguir compreender uma coisa a partir de outra mais comum às pessoas.
Pois bem, veja como é a vida de um amante a partir de uma escalação de futebol.
Dentro de um time sempre há o favorito do técnico. Técnico é que nem mãe; fala que ama igualmente todos os filhos, mas os próprios filhos percebem que não é assim. O técnico tem seu jogador favorito, o que ele bota fé, o que ele incentiva e cobra mais. Esse jogador é o que tem que ser destaque, é o que sente na obrigação de sempre jogar bem e fazer seu professor feliz.
Esse jogador está num jogo importante, está se destacando e num drible decisivo “clack!”, torce o pé, sai na maca e vai pro vestiário. O técnico perdeu seu titular, precisa de alguém! Ele olha para o banco e escolhe aquele jovem louco de vontade de provar o seu valor. O técnico sabe que ele é tão bom quanto, e muitas vezes até melhor, que seu titular, mas por o favorito ter chegado primeiro, ele tem preferência.
O reserva entra no lugar do número um, joga um bolão, alegra a torcida, o time, o técnico e sair elogiado por todos.
O reserva passa a jogar no time dos titulares, faz gols, brinda a torcida com dribles lindos, toques fabulosos, um comportamento bom dentro e fora de campo. Tudo está lindo para o ex-reserva até que o titular se recupera da lesão e volta à tona. Mesmo provando ter capacidade e talento para ser titular, o jovem volta para o banco por o predileto retornou das cinzas.
Um amante é exatamente isso. Ele tem potencial para ser o número um, mas ele não é o favorito do seu usuário. Ele dá o que é pedido, ele entende, ele percebe, mas ele não chegou primeiro.
Um amante é o numero um que é o dois por não ter chego primeiro.

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