Friday, July 30, 2010

Mudanças

Como o mundo muda. O agora vira passado em frações inimágináveis de tempo, o que era pura imaginação e criatividade vai se tornando um concreto texto a medida que os dedos batem nas teclas, o texto deixou de ser da mente, passou a ser do papel.
Pessoas que nascem, pessoas que morrem. Tememos nossa finitude mesmo sabendo que ela é uma das poucas certezas que temos na vida. E quanto tempo demoramos para morrer? Uma vida? Não. Passamos do estado vivo para matéria morta em menos de um tic-tac de um relógio!
O que se é hoje não se ontem. O que se é hoje não será amanhã. Cada segundo nos transforma, nos ensina, nos deleta outros ensinamento, nos muda. Não existe melhorar ou piorar, o julgamento humano de perfeição não é suficiente para saber o que de fato é considerado bom. Nos limitamos, então, às considerações materiais de sucesso nas relações, nas realizações dos sonhos individuais e de cumprir adequadamente algumas etiquetas sociais.
Agora sendo nós tão mutáveis, porque, em linhas gerais, pedimos estabilidade nos sentimentos, queremos fazer de eterno e imutável a coisa mais maleável que temos?

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